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Termina a invasão dos extraterrestres à Terra!

  • Foto do escritor: EXECUTE - TALENT TRAINERS
    EXECUTE - TALENT TRAINERS
  • 25 de set. de 2018
  • 2 min de leitura


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Desde 2007, quando Kaká venceu o prémio “FIFA WORLD PLAYER”, que mais ninguém haveria ganho a distinção de melhor do mundo a não ser Cristiano Ronaldo e Messi. Modric é agora o primeiro “ser-humano” desde 2007 a arrecadar tal distinção. Sem dúvida um médio de grande qualidade, um dos melhores do mundo, talvez o melhor por tudo o que cria e dá à sua equipa. Venceu 4 troféus na época transata, Liga dos Campeões, Mundial de Clubes, Supertaça Europeia e Supertaça de Espanha, para além destes feitos chegou ainda à final do Mundial da Rússia. Participou em 59 jogos no total, marcando 5 golos e realizando 11 assistências. Sem dúvida um grande ano, mas será merecedor de tal prémio individual?

Vejamos no Real Madrid, Toni Kroos é igualmente uma peça essencial no 11 inicial, e, no clube superou Modric em golos e assistências. No mundial, foi sem dúvida uma peça fulcral para o jogo da Croácia, mas ainda assim vejo na sua seleção uma excelente campanha a nível coletivo e não através de um génio individual que tenha feito a diferença. E no torneio poderá haver um ou outro nome que possa ser debatido para a nomeação do prémio de melhor jogador que este arrecadou.

Falemos agora de Salah, que finalizou para golo por 50 vezes e ainda acrescentou 14 assistências em 58 jogos. O atacante do Liverpool quebrou o recorde de golos da Premier League com 38 rondas e foi extremamente importante no vice-campeonato da Liga dos Campeões, onde saiu lesionado no derradeiro jogo da final, caso contrário poderíamos estar aqui a falar de outro vencedor.

Chegamos agora ao ponto crucial deste texto, Ronaldo e Messi. Ao fim de 11 anos, termina a invasão destes extraterrestres à Terra. São destronados do prémio de melhor do mundo na modalidade de futebol e sem uma explicação plausível. Ronaldo venceu os mesmos prémios coletivos que Modric só que acabou o ano “apenas” com 54 golos e 11 assistências em 55 jogos pela seleção e equipa. Já Messi, “coitado”, teve de realizar 64 jogos e “só” marcou 52 golos e deu a marcar outros 21. Apesar do foco, talvez excessivo, nas estatísticas, tanto Ronaldo como Messi, de formas diferentes, são jogadores fundamentais e totalmente decisivos nas suas respetivas equipas. Não enfatizamos tanto este tópico, apesar da sua enorme relevância, pela dificuldade em quantificar as extraordinárias capacidades de ambos. Estes dois encontram-se a anos-luz do resto da competição. Existem muitas diferenças no seu estilo de jogo, mas ambos são sem dúvida merecedores de prémios. E havendo um ano para destronar estas duas lendas não acredito que devesse ter sido este.

 
 
 

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