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COMO NASCE A CRIATIVIDADE?

  • Foto do escritor: EXECUTE - TALENT TRAINERS
    EXECUTE - TALENT TRAINERS
  • 16 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

A criatividade é um fator importante na prática dos Jogos Desportivos Coletivos. Numa época em que os praticantes parecem cada vez mais robotizados e interessados em desenvolver a sua técnica segundo os critérios de êxitos estipulados pelos livros de desporto, pede-se alguém que traga algo de diferente à modalidade, pede-se alguém fora do livro. Esta diferença que gostamos de ver num atleta comparado com os demais é o seu nível de compreensão para resolver problemas e resolve-los com um pensamento diferente dos adversários. Pede-se criatividade.

O comportamento criativo é uma disposição extremamente valorizada no dia-a-dia (Runco, 2014), bem como no desempenho desportivo (Memmert, 2015). No desempenho desportivo, aquilo que se critica é a falta de potencial criativo, mas nos dias que correm estas restrições acontecem devido aos obstáculos da época em que vivemos. Os atletas deixaram a rua para optar pelos ecrãs, nos seus treinos trabalham muito mais num sistema mecanizado e desajustado e com isto leva a uma desmotivação e falta de prazer na prática e no conhecimento do jogo. Aqueles que vivenciam o futebol de rua, que experimentam vários contextos e influências ambientais de jogo são os mesmos que, mais propiciamente, apresentam níveis elevados de criatividade. É essencial, então, que o treino replique estes cenários, o mais próximo do real (Sara D. L. Santos, 2016). Só assim provocamos a criatividade e são os jogadores criativos, aqueles que, fazem a diferença, visto que trazem o imprevisível para jogo, perturbando os adversários (Memmert, 2013, 2015).

Para melhor entendimento de como trabalhar a criatividade nos Jogos Desportivos Coletivos e para assegurar um desenvolvimento óptimo do comportamento criativo, o Creativity Developmental Framework distingue 5 etapas principais de treino incremental, que contribuem para melhorar componentes criativas específicas: a) Etapa de principiante (2-6 anos); b) Etapa de explorador (7-9 anos); c) Etapa de iluminação (10-12 anos); Etapa de criador (13-15 anos); e Etapa de ascensão (acima dos 16 anos). As etapas apresentadas são directrizes gerais criadas como um possível continuum de impulso da criatividade durante idades precoces, no entanto nem todos os jogadores seguem este caminho sequencial, adotando um desenvolvimento mais errático e distinto. O desenvolvimento criativo é um processo holístico que sustenta interacções complexas entre vários domínios (Memmert, 2015). Além da falta de estudo existente, o CFD considera essencial a necessidade de nutrir os atletas com habilidades de pensamento que permitam aos mesmos explorarem todas as possibilidades disponíveis nos momentos de jogo. Ou seja, resolver os problemas pensando de forma invulgar (Sara D. L. Santos, 2016).

O pensamento divergente produz várias ideias, associações e possibilidades para a resolução de um problema, assim, o comportamento criativo exige também estas habilidades divergentes (Runco and Acar, 2012).

Para concluir, devemos ficar com a ideia assente de que as acções criativas emergem do esforço dos jogadores para modificar e para gerar variabilidade num contexto complexo como é um jogo de futebol (Runco and Acar, 2012; Furley and Memmert, 2015).




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